De acordo com o site Vagas (banco de vagas para emprego), 52% dos empregados já sofreram algum tipo de assédio. Dentre eles, 87% optaram por não denunciar e 39% tinham medo de perder o emprego.

O assédio consiste em comportamentos abusivos que visam intimidar, humilhar ou constranger a vítima, causando sofrimento psicológico ou emocional. Nesse evento, discutimos o crescimento do assédio sexual e moral nas empresas.

Ambos os tipos de assédio são inaceitáveis e violam os direitos fundamentais dos indivíduos. No ambiente de trabalho, eles comprometem a qualidade de vida dos colaboradores, afetam negativamente o clima organizacional e prejudicam a produtividade da empresa.

Mauro Wainstock foi responsável por fazer a abertura do evento. Posteriormente, o palestrante William Rocha abordou a perspectiva jurídica do assédio no contexto de gestão de pessoas. Ele também mencionou a Lei mais recente, Lei 14.457/22, que determina a obrigatoriedade de canais de denúncia nas empresas que possuem a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), órgão responsável por fiscalizar as empresas e promover medidas de prevenção e combate ao assédio sexual e outras formas de violência no ambiente de trabalho. William abriu uma roda de conversa para que os participantes tirassem suas dúvidas.

Por fim, Priscilla Couto relatou sobre os impactos do assédio na vida profissional. Compartilhou sua trajetória e experiências no ambiente de trabalho. Priscilla abriu também, uma roda de conversa para maior interação com os presentes.

O evento teve como pauta principal a adoção de políticas que previnam o assédio no ambiente de trabalho. É preciso  promover a conscientização e a capacitação dos colaboradores, e estabelecer canais seguros, confidenciais para denúncias. Além disso, é necessário criar uma cultura de respeito, igualdade e empatia, em que o assédio seja repudiado e as vítimas sejam apoiadas e protegidas.